Já passou da hora de entendermos a importância do uso da máscara. Na verdade, isso já foi empreendido. Agora, a nova regra do bom-senso é: USE MÁSCARA.
Mais que isso, lave as mãos frequentemente, use álcool em gel, incentive a todos a fazer o mesmo e a se conscientizar dessa importância.
Aí, fica a pergunta: ainda há quem ainda não saiba disso?
O que falta é a conscientização das pessoas sobre o material com o qual as máscaras são feitas, se atentar às regras de segurança, a importância de usá-las, usar corretamente... Enfim!
Máscara de tricô: quer usar? Opte por um forro, use com uma máscara cirúrgica no interior...
Falar o óbvio é necessário. Sobre as máscaras, é preciso se repetir, ensinar uma, duas, três, mil vezes, se for necessário.
É importante lembrar que é preciso fazer campanhas, considerando que há uma parte da população que sequer tem acesso à sabonetes, à tecido, quiçá às máscaras.
O triste é saber que nas regiões com mais acesso às informações e também aos insumos, a população teoricamente informada e instruída, ainda não
Os números precisam ganhar nomes para tocar as pessoas, ou seja, ao que parece para muitos, se o caso não ocorrer na sua casa, na sua família, as pessoas não acreditam.
Como trata-se de algo muito novo, muitos de nós nos perdemos em meio as informações também. Então, é inimaginável pensar como estão fazendo as pessoas sem acesso à informação.
Há um agravamento no posicionamento do governo sim, porém, o bom senso independe dos exemplos governamentais. Temos as orientações dos cientistas, da OMS... Enfim. Já tivemos orientações suficientes para fazer o mínimo e também para inspirar e dar o exemplo ao nosso entorno.
Não adianta terceirizar a nossa responsabilidade com a conduta mínima para nos comportarmos neste momento. Conscientização e bom senso são fundamentais.
É hora de quem produz máscaras também instruir seu público, seu cliente, seu entorno para a importância do uso correto de máscaras.
No caso das máscaras de apenas uma camada, por exemplo, usemos duas. É fundamental a dupla proteção.
Nesta semana, a Anvisa endureceu as regras e restringe máscaras de pano em aeroportos, mas isso influencia, diretamente, no trabalho de quem as fabrica com tecido, mas, principalmente, na vida de quem as usa, ou seja, eu, você... Todos nós.
A máscara deve estar bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e a boca, sem aberturas que permitam a entrada ou saída de ar e gotículas respiratórias. Com as alterações aprovadas na última quinta-feira (11/03), os modelos que não garantam essa proteção não serão mais aceitos em aeroportos e aeronaves, mas a orientação vale para o uso de modo geral. As máscaras de tecido, em materiais como algodão e tricoline, só poderão ser utilizadas caso possuam mais de uma camada de proteção e tenham ajuste adequado ao rosto. Caso contrário, também estarão proibidas.
Desde o ano passado, o SENAI preparou um tutorial gratuito – disponibilizado pelo link: bit.ly/senaimascaras– para a produção de máscaras cirúrgicas, que acompanha o documento com todas as necessidades técnicas para o EPI normatizado.
Bom fim de semana!
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